Uma das grandes sensações da temporada européia, a Udinese vive um processo um tanto quanto curioso. A cada temporada se vê na necessidade de vender um jogador, que geralmente é o grande destaque do time, muito em função da política do clube. Foi assim com Iaquinta, Quagliarella, Asamoah Gyan, Muntari e mais recentemente, Alexis Sanchez. E quem espera grandes contratações, se decepciona. Tradicionalmente só contrata “apostas” e jovens promessas que, curiosamente se adaptam com facilidade.
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Porém, mesmo se desfazendo dos seus grandes jogadores, o time dificilmente deixa de apresentar um eficiente e bom futebol. E isso se deve ao técnico Francesco Guidolin. A cada temporada consegue armar o time de maneira que fique consistente na zaga e tenha um bom ataque.
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Após perder Sanchez, Guidolin abandonou o 3-4-3 da última temporada para usar um 3-5-1-1/3-5-2, apenas com o último craque restante, Di Natale, como atacante, mas com as freqüentes chegadas dos alas Basta e Armero e do apoiador Torje o time tem um excelente contra-ataque.
Fonte: Revista dos esportes |
Nem mesmo a eliminação nos playoffs da Uefa Champions League para o Arsenal desanimou os bianconeri que fazem uma espetacular temporada, estando atualmente no terceiro posto da competição (até a 21ª rodada), estando entre as primeiras posições desde a primeira jornada.
Apesar da espetacular temporada, há quem não credencie o time do norte como favorito. Mesmo com Juventus e Milan na ponta (com apenas dois pontos de vantagem para a Udinese) e a Inter chegando com força, a Udinese tem plenas chances de alcançar, ao menos, a vaga na Liga dos Campeões, que nesse ano ficou mais difícil, devido a perda de uma vaga para a Alemanha.
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