Fonte: Inglês para leigos |
Texto escrito por Eduardo Melido que, preguiçosamente, pediu para eu postar.
Peço licença para os caneleiros no meu retorno ao remodelado blog para fugir do Futebol. Fuga rápida, pois o texto sobre a temporada brasileira está no forno. Mas desde a semana passada, as noites têm sido mais longas acompanhando a fase final do futebol americano, o primeiro Grand Slam da temporada de tênis e o (esporte?) MMA. Se achar meu texto grande demais, uma dica: Leia em partes, passe pelo Facebook, volte e leia o restante...
Começando pelo fim, não teve quem se contagiasse pela onda do UFC no Rio. Da Luiza (que por essa altura ainda estava no Canadá) ao Galvão Bueno, o UFC conquistou de vez seu espaço. Rejeitado até bem pouco tempo, passou de aposta a mina de outro para atletas, emissoras e patrocinadores.
Fonte: Estadão |
Mas, na semana em que eu vi um (muito) abalado Cassius Clay (Muhammad Ali) chegar aos 70 anos consumido pelo Mal de Parkinson (contraste impressionante ao rever o duelo com Foreman), tive certeza da resposta da interrrogação do cabeçalho: MMA é esporte, gostem ou não. Números de audiência, praticantes, regras, eventos e toda a grana envolvida mostram que mais que uma rinha de galos humanos, ou uma exibição de dois homens se agarrando, a mistura de artes marciais é um esporte de sucesso. Os gladiadores do terceiro milênio são mais que elementos do circo romano moderno.
Fonte: Jornal de Londrina |
O Tênis merecia um post único, mas me recuso a dar um post único a Thomaz Bellucci. Se fosse por Federer X Djokovic X Nada até valeria !. Brincadeiras a parte, o irritante brasileiro para embuido na idéia de reforçar a máxima que brasileiro não sabe perder, que somos carentes de ídolos e queremos sempre vencer. Não, ninguém cairia na asneira de comparar Guga com Bellucci, mas custa querer raça, vontade, brio ?
Como brasileiro, fanático por esporte, acho que crucificamos cedo demais Rubens Barrichello, apostamos demais em Felipe Massa e já vejo muitos depositando em Bruno Senna aquilo que não temos desde a morte do Tio Ayrton. Mas no Tênis não fizemos isso com Meligeni, com Saretta, Mello ou com Bellucci. Meus amigos fãs de Tênis têm muito mais bagagem para falar do assunto, mas vejo em Bellucci uma falta de vontade de ganhar, quase como se ele não quisesse estar ali. Isso me remete a autobiografia de André Agassi, que por muito tempo não queria estar ali, mas combatia seu ódio com vitórias.
Fonte: Correios |
Bellucci é dono de uma apatia irritante, não só nessa última rodada na Austrália, ou aquele abandono quase esquecido na Davis há poucos anos atrás. Bellucci me irritou depois de uma vitória, há 3 anos atrás, quando considerou normal ter o jogo nas mãos e ser derrotado. De lá para cá, pouca coisa mudou. Ele venceu algumas, perdeu outras. Nunca será um Guga ou um Top 10 (pela capacidade até poderia) simplesmente pela falta de ... da.... daquele negócio que separa os bons dos melhores, os comuns dos especiais, os derrotados dos vencedores.
Este post terá uma continuação em breve.
Este post terá uma continuação em breve.
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