domingo, 14 de novembro de 2010

Entregadas, Arbitragem e STJD: Holofotes no lugar errado.

            Todo fim de campeonato brasileiro as atenções são voltadas para qualquer coisa, menos o futebol. Alimentados pela imprensa de nível ridículo e por jornalistas hipócritas, mal informados e preguiçosos, o torcedor, que também não goza de uma cultura e inteligência muito elevadas em sua maioria, começa a discutir teorias sobre entrega de jogos, times fazendo corpo-mole ou jogando mal de propósito apenas para prejudicar seu adversário regional em partidas contra rivais diretos na luta pelo título, ou pela vaga na Libertadores (que muitas vezes parece mais interessante do que a própria taça). E, eis que sem mesmo precisar da ajuda da imprensa, surgem, também para roubar a cena a péssima arbitragem brasileira e os pulhas do STJD, com seu discurso para boi dormir sobre o "direito desportivo" deles.
Já de saco cheio dessa história de mala.
            Para começar, as "teorias da conspiração sobre entregadas". É de se ter pena que profissionais bem remunerados como jornalistas de grandes conglomerados se dêem ao trabalho de colocar em primeiras páginas nos sites essas teorias sobre entrega de jogos, malas de qualquer cor e tamanho. O que deveria ser um esporte, apenas mais um jogo, torna-se uma insuportável procura pelo momento em que a tão discutida e anunciada "Marmelada" vai acontecer. Esquece-se o campeonato todo que a equipe, protagonista da entrega, tenha feito, que normalmente é condizente com o resultado alardeado como encomendado por sicrano ou beltrano. E o torcedor, cego por sua paixão clubística (que não o faz gostar de futebol, mas apenas do seu time) e pela confiança erroneamente depositada em certos meios de comunicações e seus profissionais, acreditam nessas histórias e tornam-se teóricos da conspiração. Muricy Ramalho, técnico do Fluminense, que é de uma falta de educação paquidérmica, já está respondendo torto essas perguntas saídas de um molde pré-aquecido, vindas de preguiçosos jornalistas.
É mais ou menos assim que a arbitragem é vista.
          A arbiragem até ia bem, marcando suas faltas inexistentes e premiando simuladores, como Neymar,  com seus pênaltis à brasileira. Claro, existe falhas em todo mundo e não seria correto definir as brasileiras como as piores. Seria até um elogio ao trabalho desses apitadores que estão lá para atrapalhar. Entretanto, existem erros que são cometidos em momentos em que deveriam, e muito mais, serem evitados. O pênalti marcado ontem contra o Cruzeiro, na minha opinião, foi inexistente. O simples contato de jogadores no Brasil já é marcado como falta e, se for dentro da área, penal sem dúvidas. O futebol brasileiro deixou de permitir o contato, inerente ao jogo, e se tornou uma modalidade diferente do praticado na Inglaterra ou Itália, por exemplo. 
         Como foi dito, é um jogo de contato físico. Mesmo quando o jogo na várzea, no campo de terra batida, qualquer reclamação de falta por encontrão era rapidamente, e rispidamente, interrompido pelo clássico "Não quer contato, vai jogar Vôlei !". Acho que falta isso ao futebol brasileiro, mais atitude de homem, para mostrar que futebol é esporte de contato e de força sim, além de técnica e habilidade.
Choque, contato. Não é pênalti, não foi pênalti.
         Agora, o menos importante. Até que esse ano eles não apareceram tanto, mas estava demorando demais. Os pulhas e engomadinhos do STJD apareceram com uma decisão tosca sobre perde mando de campo. Tudo bem, foi uma só, mas pode ser a primeira, afinal, o BR-10 ainda não acabou. E estes mesmo estúpidos vão tomar um puxão de orelha do TAS e da FIFA porque não aplicaram a redução de pena no caso de Jóbson de forma correta. Ele deve ficar mais 6 meses afastado do esporte. Imbecis de terno.

          Tudo que se pede é que a imprensa tome vergonha na cara, pare de alimentar teorias furadas sem a menor apuração ou comprovação e que a Arbitragem brasileira vá toda para a casa de suas progenitoras, que serão homenageadas eternamente, dado o baixíssimo nível e a inexistente competência dos apitadores nacionais.

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